Cristãos são rejeitados em centros educacionais em Cuba Estudantes são pressionados a largar sua fé em Cristo e a se afiliarem na Federação de Jovens Comunistas Cubanos (UJC) Redação CPAD NewsDe Redação CPAD News17 de março de 2025Atualizado:17 de março de 20252 minutos lidos

Cristãos são rejeitados em centros educacionais em Cuba Estudantes são pressionados a largar sua fé em Cristo e a se afiliarem na Federação de Jovens Comunistas Cubanos (UJC) Redação CPAD NewsDe Redação CPAD News17 de março de 2025Atualizado:17 de março de 20252 minutos lidos

                                       Foto: representativa/ reprodução - Portas Abertas 

Sob o governo do Partido Comunista desde 1959, Cuba tenta controlar a igreja e persegue líderes cristãos que se opõem ao regime. Muitos religiosos são expostos a interrogatório, prisão, campanhas de difamação, restrições de viagem, assédio e ameaças, incluindo o risco de perder a custódia dos filhos.

Há também situações em que os direitos básicos são negados ou dificultados. Como no caso do jovem Juan Pablo*, que foi criado pela mãe e avó e teve o privilégio de conhecer a Jesus bem cedo. Quando atingiu seus 16 anos, ele tomou a decisão pessoal de se tornar cristão, e atualmente é um dos líderes em treinamento apoiado pela Missão Portas Abertas.

Juan vivenciou a perseguição religiosa ainda nos primeiros dias na escola. Ele conta que era chamado de “garoto estranho” por seus colegas, pelo fato de orar antes do almoço e frequentar à igreja. Conforme foi crescendo, o assédio se tornou físico e muitas vezes sofria humilhação pública motivada até mesmo pelos professores.

Ao iniciar os estudos de economia, os desafios se intensificaram. Ao descobrirem sua fé cristã, as autoridades escolares o pressionaram a renunciá-la e tentaram força-lo a entrar para a Federação de Jovens Comunistas Cubanos (UJC). Como não cedeu à pressão, ele sofreu consequências até decidir abandonar a universidade.

“Eles começaram a baixar minhas notas para me reprovar nas matérias”, explica Juan, que era considerado um excelente aluno.

Além de Juan Plabo, há muitos outros estudantes cristãos vivem experiências semelhantes em Cuba. O pesquisador da Portas Abertas, Josué Valdez*, explica que a perseguição religiosa ocorre, pois as igrejas passaram a ser vistas como potenciais ameaças ao controle do regime.

“O regime começou a associar a religião a valores que considerava contraditórios aos princípios socialistas, como a obediência à autoridade divina sobre a autoridade política”, afirma Valdez.

Um estudo da Portas Abertas mostra que, entre janeiro de 2021 e março de 2024, foram registrados 614 incidentes de perseguição em Cuba, incluindo o fechamento de igrejas. Atualmente, o país é classificado como o mais perigoso da América Latina para os cristãos, e ocupa a 26ª posição global na Lista Mundial da Perseguição 2025.

 

Redação CPAD News/ Com informações Portas Abertas


 

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