Fim dos super salários no Poder Público, aumento do imposto de renda para quem ganha mais de R$ 50 mil por mês, isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil e limitação do reajuste do salário mínimo, foram alguns dos pontos apresentados pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao anunciar as medidas do pacote de corte de gastos do Governo Federa, nesta quarta-feira (27).
As medidas apresentadas para a contenção de despesas e os critérios adotados para compor o pacote de ajustes vinham sendo discutidos pela pasta, afim de tornar o gasto público mais eficiente.
O pronunciamento foi feito em rede nacional de rádio e TV e durou pouco mais de 7 minutos. Haddad disse que tem trabalhado “intensamente” para garantir que o Brasil seja mais “justo e eficiente” e afirmou que a aplicação das medidas deve “gerar uma economia de R$ 70 bilhões nos próximos dois anos”.
Como alternativa para combater privilégios incompatíveis com o princípio da igualdade, o ministro anunciou que, o abono salarial será assegurado a receber até R$ 2.640. Ele afirmou que o valor será corrigido pela inflação nos próximos anos e se tornará permanente quando corresponder a um salário mínimo e meio. Além disso, garantiu corrigir os excessos, e que todos os agentes públicos estejam sujeitos ao teto constitucional.
“Reafirmamos, portanto, nosso compromisso com as famílias brasileiras: proteger o emprego, aumentar o poder de compra e assegurar o crescimento sustentável da economia. Exatamente por isso, anunciamos, hoje, também a maior reforma da renda de nossa história. Honrando os compromissos assumidos pelo presidente Lula, com a aprovação da reforma da renda, uma parte importante da classe média, que ganha até R$ 5 mil por mês, não pagará mais Imposto de Renda” afirmou Haddad em outro trecho de seu discurso.
Assista abaixo o pronunciamento na íntegra:
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