O número completo de presos políticos diminuiu devido ao crescente índice de mortalidade nas prisões da Coreia do Norte nos últimos 12 meses. De acordo com a organização DailyNK, aproximadamente nove mil vítimas foram a óbito, de modo que restam 190 mil presos políticos em campos de trabalho forçado.
O Campo 18, o maior local de detenção do país, foi expandido recentemente e o Campo 16, outro presídio, atualmente recebe famílias inteiras como detentos, entre elas crianças pequenas e idosos. Segundo o parceiro da Portas Abertas, Simon Lee (pseudônimo), a vida já era difícil sob o comando de Kim Jong-il, mas é ainda mais dura sob o punho de ferro de seu filho, Kim Jong-un.
Ele completou que famílias foram separadas por causa da COVID-19. Pessoas que tivessem o menor sinal de tosse eram levadas à força para ‘clínicas médicas’ e ali muitas delas morreram. A fronteira está fechada há anos, por isso, os recursos diários são escassos. Enquanto isso, Kim Jong-un segue gastando dinheiro em testes de mísseis em apoio à guerra da Rússia contra a Ucrânia.
Segundo a Portas Abertas, o país é o 1º na Lista Mundial da Perseguição 2024.
Com informações: Portas Abertas (19.09.24)
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