No último sábado, 7 de setembro, centenas de ativistas pró-vida participaram da Marcha Anual pela Vida no centro de Londres. O evento promove o direito à vida dos bebês não nascidos e busca melhores alternativas para apoiar as mulheres na prevenção do aborto.
A edição deste ano teve como tema: “Aborto não é assistência médica”, e destacou a estimativa do Reino Unido, que prevê que uma em cada três mulheres passará por um aborto durante sua vida.
De acordo com Departamento de Saúde e Assistência Social, Inglaterra e País de Gales possuem o maior número de abortos já documentado, totalizando 252.122 casos. Os dados são de 2022 e mostram um aumento de cerca de 20% em relação ao ano anterior.
A Marcha pela Vida é coorganizada pela voluntária Isabel Vaughan-Spruce, que recentemente foi indenizada pela da Polícia de West Midlands, em £13.000, após ser detida ilegalmente por orar em silêncio nas proximidades de uma clínica de aborto.
Vaughan-Spruce defende que o aborto não deve ser tratado como uma assistência médica e se respalda em estudos que provam que 1 em cada 17 mulheres que usam pílulas abortivas encomendadas por correio, precisam seguir para a hospitalização devido às complicações no processo.
Para a ativista, a indústria do aborto se disfarça de compaixão e desinformação. “Os bebês não nascidos não são uma doença a ser eliminada, mas seres humanos que devem ser tratados com respeito e dignidade. Precisamos de soluções sociais que apoiem ambas as vidas em cada gravidez”, disse Isabel, que ressalta: “Estamos marchando porque mulheres e seus bebês merecem algo muito melhor do que o aborto”.
Redação CPAD News/ Com informações Premier
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