Cristianismo é reconhecido como manifestação cultural pelo Senado Projeto de lei segue para ser sancionado na presidência Redação CPAD NewsDe Redação CPAD News30 de agosto de 20242 minutos lidos

Cristianismo é reconhecido como manifestação cultural pelo Senado Projeto de lei segue para ser sancionado na presidência Redação CPAD NewsDe Redação CPAD News30 de agosto de 20242 minutos lidos

 

Em sessão realizada na última terça-feira (27), o Senado aprovou o Projeto de Lei 4.168/2021, que reconhece o Cristianismo como manifestação cultural nacional. Relatado pelo senador Esperidião Amin (PP-SC), o PL segue para ser sancionado na presidência.

Amin incluiu uma emenda sugerida pelo senador Magno Malta (PL-ES), que visa “garantir que apenas as expressões públicas e influências culturais do cristianismo sejam consideradas manifestações culturais, respeitando a liberdade de culto prevista na Constituição”.

Magno defendeu, durante a discussão do projeto em Plenário, que a fé deve ser preservada e que não se trate tudo como cultura. “Gostaria que os colegas entendessem a necessidade de que o culto preconizado na Constituição seja mantido como sempre foi”, disse.

Para o senador Zequinha Marinho (Podemos-PA), a emenda aprimora o texto do projeto e reconhece a amplitude do cristianismo, que abrange uma parcela significativa da população mundial e interage com diversas culturas.

Após ser apresentado pelo deputado federal Vinicius Carvalho (Republicanos-RR) e aprovado na Câmara dos Deputados, em novembro de 2022, o projeto seguiu para o Senado, onde passou por uma audiência pública interativa da Comissão de Educação e Cultura (CE), por iniciativa da senadora Damares Alves (Republicanos-DF), no último dia 21 de março. A reunião contou com a participação do pastor Douglas Batista, presidente do Conselho de Educação e Cultura da CGADB, representando a maior denominação evangélica do Brasil, e outros religiosos e juristas convidados.

Na ocasião, pastor Douglas Batista, reiterou a posição das Igrejas Assembleias de Deus, de que o projeto de lei, não devia prosperar como se encontrava na redação original. “A CGADB se manifesta contrária à redação original do projeto de lei, sob três argumentos: o cristianismo não pode ser confundido como uma manifestação cultural; o cristianismo é uma religião monoteísta fundada na Bíblia Sagrada e a religião difere da cultura e não pode ser regulada pelo Poder estatal”, o pastor ressalta que a “finalidade é demonstrar as diferenças entre cultura, religião, a relação e competência do Estado com cada uma delas”, disse o pastor durante audiência.

 

Com informações Agência Senado e Rádio 93

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