A família do pastor espera que o julgamento evite novos casos de perseguição aos cristãos na Malásia (Foto: Portas Abertas)
O desaparecimento do pastor Raymond Koh na Malásia completou sete anos na última terça-feira (13). O sequestro aconteceu no dia 13 de fevereiro de 2017, quando ele dirigia a caminho da casa de um amigo. Imagens de uma câmera se segurança mostram que 15 homens se juntaram para levar o pastor na ação que durou aproximadamente 45 segundos. O pastor deixou esposa, Susanna Koh, e três filhos, Esther, Jonathan e Elizabeth, para trás.
Ele era conhecido por levar o evangelho para muçulmanos locais, o que perturbava muitos grupos intolerantes da região. Suspeita-se que a inação das autoridades e a motivação do próprio sequestro tenham sido impedir o ministério dele. Desde 2019, a Comissão de Direitos Humanos do país concluiu que o pastor foi vítima de um desaparecimento forçado, organizado por um grupo especial da polícia que age em nome do Estado.
Apesar das provas, durante seis anos, as autoridades se mantiveram em silêncio. A família Koh ficou devastada e se empenhou em tentar achar o cristão. Apesar de não encontrá-lo, a possibilidade de testemunhar diante das autoridades é o primeiro passo para que a família encontre uma resolução.
Com informações: Portas Abertas (15.02.24)
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