Em setembro, uma onda de violência gerou uma série de ataques no Mali. A situação da segurança no país tem se deteriorado, desde o golpe de Estado em agosto de 2020.
No dia 7 do mês passado, um barco da Companhia de Navegação do Mali (COMANAV, da sigla em inglês), batizado com o nome “Tombouctou”, foi atacado por extremistas islâmicos, quando viajava da cidade de Gao para Koulikoro, que fica perto de Bamaco, capital do país. Há algum tempo, a região atravessada foi dominada por grupos jihadistas.
Segundo uma fonte, o pânico se alastrou pela cabine e muitos passageiros (civis) morreram ao pular no rio. Soldados de um acampamento militar nas proximidades, em Bamba, interviram para impedir o Grupo de Apoio ao Islã e aos Muçulmanos (GSIM, da sigla em inglês), que se responsabilizou pelo ataque, mas eles também foram atacados.
De acordo com o canal de televisão estatal, 49 civis foram a óbito, incluindo homens, mulheres e crianças. Ao menos 15 soldados também morreram no confronto com os extremistas.
Com informações: Portas Abertas (04.10.23)
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