O que diz a defesa de Flordelis ao pedir a anulação do julgamento Um dos argumentos centrais do recurso destaca a suposta violação dos direitos da acusada e sugere que o tratamento oferecido a Flordelis não foi imparcial. Redação | Publicado em: 29/08/23 às 10:38h

O que diz a defesa de Flordelis ao pedir a anulação do julgamento Um dos argumentos centrais do recurso destaca a suposta violação dos direitos da acusada e sugere que o tratamento oferecido a Flordelis não foi imparcial. Redação | Publicado em: 29/08/23 às 10:38h


Flordelis (Reprodução)

Está programada para a próxima terça-feira, às 13h, uma sessão virtual pela 2ª Câmara Criminal para deliberar sobre um Habeas Corpus, submetido pela defesa da ex-deputada Flordelis. Rodrigo Faucz e Janira Rocha, os juristas que representam Flordelis, argumentam que houve uma série de falhas durante o processo e o julgamento. Eles buscam uma reavaliação do caso por um novo júri.Um dos argumentos centrais do recurso destaca a suposta violação dos direitos da acusada e sugere que o tratamento oferecido a Flordelis não foi imparcial. A ex-parlamentar foi considerada culpada por homicídio com múltiplas qualificações, tentativa de homicídio com agravantes, falsificação de documento e formação de quadrilha. A decisão judicial ressaltou o desdém e a insensibilidade com que o crime foi cometido.A defesa defende que, embora tenham proposto um recurso poucos dias após a condenação, só conseguiram formalizar suas razões após serem notificados judicialmente, algo que, segundo Faucz, demorou vários meses. A reportagem buscou um posicionamento do TJRJ sobre as declarações do advogado, mas não obteve resposta até o momento.A equipe legal da ex-deputada destaca inconsistências no julgamento, incluindo potenciais obstáculos que teriam dificultado sua atuação. Eles também afirmam que não lhes foi permitido apresentar suas alegações finais. De acordo com o documento disponibilizado ao g1, os próprios promotores teriam sinalizado algumas irregularidades processuais.O recurso apresentado aponta várias alegadas falhas, como a não análise de registros fiscais e financeiros, a exclusão de provas solicitadas, como o telefone do falecido, e uma suposta parcialidade na apresentação dos fatos às testemunhas. Além disso, menciona a possibilidade de evidências inadmissíveis terem sido consideradas e questiona decisões que contradizem as provas apresentadas, entre outros pontos.

 

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