O dia 23 de agosto se tornou um dos mais tensos e angustiantes para a cidade de Criciúma, após o sequestro da menina Laura Guedin Tessmann, de apenas 11 anos, filha do pastor Ramon Tessmann. Contudo, essa história teve um final aliviador: Laura foi encontrada em Torres, no Rio Grande do Sul, e já está de volta ao aconchego de sua família.O caso começou quando a família Tessmann chegava de um jogo do Criciúma. Ao tentar entrar em sua residência no bairro Pio Correia, o pai da menina, Ramon Tessmann – pastor e empresário da cidade – deparou-se com o portão de sua casa acorrentado. Foi durante sua tentativa de averiguar a situação que suspeitos em dois veículos abordaram a família. Apesar da resistência e luta corporal de Ramon, o grupo criminoso conseguiu levar Laura.As horas seguintes foram marcadas por investigações intensas. Vestígios do crime foram encontrados, como um carro incendiado no bairro Linha Batista em Morro da Fumaça, contendo a jaqueta de Laura, seu celular e roupas que a polícia acredita pertencerem aos suspeitos. Posteriormente, um segundo carro foi localizado abandonado em uma mata em Içara, levantando suspeitas de sua conexão com o crime.Em uma reviravolta que trouxe alívio a todos, a polícia conseguiu localizar o cativeiro em Torres, e a menina foi levada ao posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Araranguá para receber os primeiros cuidados. O delegado-geral da Polícia Civil, Ulisses Gabriel, utilizou as redes sociais para anunciar que a menina estava a caminho de casa e que os responsáveis pelo sequestro foram identificados. Um comunicado oficial da Polícia Civil de Criciúma salientou o trabalho da DRAS/DEIC e da DIC de Criciúma no resgate bem-sucedido de Laura.Já em segurança, o pai da menina compartilhou sua gratidão nas redes sociais. As imagens do reencontro entre pai e filha emocionaram muitos e serviram de testemunho da competência e dedicação das forças de segurança envolvidas na operação.Agora, com Laura em casa e os responsáveis identificados, o próximo passo é esclarecer as motivações por trás desse crime e garantir que a justiça seja feita. E, enquanto isso, Criciúma e todo o Brasil respiram aliviados ao ver uma história que poderia ter tido um desfecho trágico transformar-se em um testemunho de esperança e união.
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